O Grupo de Atuação Especializada e Combate à Corrupção (Gaecc) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) foi encerrado. O próprio órgão de investigação determinou o fim nesta quarta-feira (3).
Esse é o núcleo que investigou a suspeita de rachadinhas do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), referentes ao período em que ele estava na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Segundo o G1, a decisão foi publicada no Diário Oficial do MP-RJ, assinada pelo procurador-geral de Justiça do estado, Luciano Mattos. Com o encerramento do órgão especializado, os trabalhos do Gaecc vão para um departamento a ser criado no Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
De acordo com a publicação, essa mudança retira autonomia do Gaecc, uma vez que os membros do núcleo estarão submetidos à direção do Gaeco. O novo núcleo que será criado "atuará no combate às milícias, ao tráfico de drogas e à lavagem ou ocultação de bens", além de ser responsável por investigar crimes contra a administração pública.
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