Outras nove autoridades também foram mencionadas na delações da JBS como recebedores de recursos não contabilizados
Em manifestação enviada ao Supremo
Tribunal Federal, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu a
abertura de uma "petição autônoma" para analisar as acusações de
caixa 2 feitas por delatores da JBS a dez parlamentares, dentre eles o futuro
ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que comanda a transição do
governo Bolsonaro.
As delações e planilhas entregues por executivos da JBS apontam
que Onyx recebeu pagamentos de R$ 100 mil em 2012 e R$ 200 mil em 2014. Em
entrevista, o deputado federal admitiu ter recebido R$ 100 mil e pediu
desculpas.
Na manifestação, a PGR pediu a separação dos trechos das
delações da JBS sobre caixa 2 específicos sobre nove autoridades além de Onyx,
são elas: os deputados federais Paulo Teixeira (PT-SP), Alceu Moreira (MDB-RS),
Jeronimo Goergen (PP-RS), Zé Silva (SD-MG), Marcelo Castro (MDB-PI), Welington
Fagundes (PR-MT), e três senadores, Ciro Nogueira (PP-PI), Renan Calheiros
(MDB-AL) e Eduardo Braga (MDB-AM).
A petição autônoma é uma anterior à instauração do inquérito,
quando o parlamentar passa a ser formalmente investigado. Nela, entretanto, já
é possível pedir medidas de investigação.
Do metro1.com.br
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