A pesquisa feita pela
Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) – “Quem somos: a magistratura que
queremos” – revela que os desembargadores gostam mais das audiências de
custódia do que os juízes de primeiro grau. Ao serem questionados se
"a audiência de custódia é um importante mecanismo de garantia processual
do acusado e deve ser aperfeiçoada", os entrevistados respondiam se
concordavam ou não com a questão.
Por determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2016, as audiências de custódia foram implementadas no país. Nessas audiências, toda pessoa presa é apresentada para um juiz em até 24 horas, para que decida se a prisão é necessária ou não, e se alguma outra medida cautelar pode ser aplicada.
O ministro do
Superior Tribunal de Justiça (STJ), Rogerio Schietti Cruz, ao Conjur, afirmou
que a diferença de posicionamento é pela dificuldade de se realizar as
audiências de custódia por tomar muito tempo dos magistrados de piso. O
ministro afirma que o motivo mais importante para a audiência de custódia ser
mantida é que ela permite ao juiz que verifique se o preso sofreu violência
policial. "Há um respeito maior à integridade do preso com a audiência de
custódia", afirma.
Do Bahia Notícias
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