Após
atuação do promotor de justiça Antônio Luís Vilas Boas Sousa, da 48ª Promotoria
de Justiça da Capital, na sessão do Tribunal do Júri da 8ª Vara Criminal da
Capital, realizada nesta segunda-feira (4), os irmãos boiadeiro foram
condenados, conjuntamente, a mais de 100 anos de prisão pelos assassinatos de
Samuel Thelman Omar Bezerra Cavalcante Junior e Edivaldo Joaquim de Matos, além
da tentativa de homicídio contra Theobaldo Cavalcante Lins Neto. Os crimes
ocorreram em 2006, em uma praça no município de batalha, quando logo após os
condenados e vítimas discutirem em um bar.
De
acordo com a sentença lida pelo juiz John Silas da Silva, que presidiu a sessão
do Tribunal do Júri da 8ª Vara Criminal da Capital, José Márcio Cavalcanti de
Melo, o Preto Boiadeiro, e José Márcio Cavalcanti de Melo, o Baixinho Boiadeiro
foram condenados respectivamente a 58 anos e quatro meses e 45 anos e 10 meses
de prisão. Além deles, também foi sentenciado Thiago Ferreira dos Santos, vulgo
“Pé de Ferro”, que recebeu uma pena de 58 anos e quatro meses de reclusão.
De
acordo com vilas Boas, o MPE/AL sustentará a acusação de homicídio duplamente
qualificado: por motivo torpe e em razão de recurso que impossibilitou a defesa
das vítimas. Ainda segundo a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu
numa praça da cidade de Batalha. Acusados e vítimas bebiam em bares diferentes,
mas, situados no mesmo logradouro, quando discutiram pouco antes dos crimes.
Segundo
testemunhas, uma mulher estava bebendo com os irmãos Boiadeiro e foi até o bar
onde estavam as vítimas. Depois de algumas provocações, os ânimos foram
apaziguados e todos deixaram o bar. Ainda segundo relatos, quando as todos já
estavam indo em bora, com Samuel Thelman e Edivaldo Joaquim em uma caminhonete,
os boiadeiros voltaram ao local e cometeram o assassinato.
De
acordo com a polícia, durante as investigações, Samuel Theomar Bezerra e
Edvaldo Joaquim, à época cunhado e segurança do então prefeito de Batalha,
Paulo Dantas, foram mortos pelos acusados à queima-roupa com mais de 10 tiros
de pistola automática, quando trafegavam próximo a uma boate, na cidade
sertaneja de Batalha.
Baixinho
Boiadeiro, que era considerado foragido e se apresentou quando o júri já tinha
sido iniciado, deve responder pela acusação de ter sido o autor da morte
do vereador por Batalha, Tony Carlos da Silva Medeiros. O crime aconteceu em
Batalha, em 2017, um mês após o assassinato do pai dos dois irmão
acusados, o então vereador conhecido como Neguinho Boiadeiro.
Autor:
João Dionísio | Notícias MPAL
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