Anilton Bastos assumiu a cadeira do executivo pauloafonsino
pela primeira vez em 1993, permanecendo ali até o último dia de 1996. Regressou
à prefeitura em janeiro de 2009 onde permanece até hoje sendo assim, o gestor
que mais tempo permaneceu à frente do executivo municipal.
Porém o tempo parece não ter sido suficiente para Anilton
aprender a administrar, uma vez que temos um prefeito useiro e vezeiro em
tratar mal munícipes e município. O fato de Anilton renovar seu mandato parece
se dar mais por barganhas com seus confrades políticos do que propriamente por uma
gestão de qualidade.
Os sintomas da má gestão de Anilton Bastos estão presentes em
todas as áreas da administração pública: saúde, educação, segurança, cultura,
esporte, lazer, turismo entre outras. O prefeito não consegue sequer criar o
Plano Diretor do Município.
A cidade que já teve por perífrase o título de Oásis Sertanejo,
hoje se encontra com seus lagos, outrora espelhos d’água, agonizando, cobertos
pela vegetação, secos e mal cheirosos sem qualquer plano de revitalização.
A falta de planejamento do gestor é corroborada pela ausência
de um projeto de irrigação, ainda que a cidade seja uma ilha. Com um orçamento
bem menor do que o de Paulo Afonso, a vizinha cidade de Canindé do São
Francisco produz milhares de toneladas de alimentos alicerçadas em um projeto
de irrigação pública.
Os pauloafonsinos sofrem com a ineficácia do transporte
coletivo que é provido por duas empresas inoperantes e sucateadas que operam
sob uma concessão pública e que apesar dos seus pífios serviços têm a
condescendência do prefeito.
Com uma malha viária urbana defasada, a cidade apresenta um
trânsito desorganizado e confuso, as principais avenidas do centro da cidade já
não oferecem segurança aos pedestres e os riscos de acidentes são iminentes.
Com um orçamento de mais de duzentos milhões de reais para
este ano, o prefeito escuda-se em um rebuscado discurso para justificar a
ausência da implantação de uma Unidade de Terapia Intensiva. Fato é, que causa estranheza
a resistência do prefeito em implantar a UTI, pois, além de ter dinheiro em
caixa, notadamente Anilton, como médico que é, sabe da necessidade e urgência
de implantação daquela que é maior prioridade dos pauloafonsinos.
Definitivamente o modus
operandi que caracteriza a gestão de Anilton não coloca o povo como
sujeito, mas como objeto da sua administração. E o povo, bovinizado, segue
marcado e infeliz.
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