Com um sistema podre e uma crise que exalava ares de
insuportável odor, fruto de males sociológicos de administrações que a antecederam.
Foi assim que a prefeita Maristela Sena assumiu, no dia primeiro de janeiro a
então nebulosa, Piranhas. Enquanto a maioria dos gestores que assumiu as
prefeituras reclamava de herança maldita deixada pelos seus antecessores e se
apoiavam nesse jargão para escusarem-se de suas inabilidades administrativas,
Maristela demonstrou habilidade e perspicácia administrativa e hoje governa
contendo extravagâncias e com a colaboração solidária dos munícipes.
Se a indignação ensina a não aceitar as coisas como estão, a
coragem ensina a mudá-las. Foi pensando assim que a prefeita de Piranhas saldou
os débitos e equilibrou as contas públicas. Apesar de não ser nenhuma Riviera
Francesa, a cidade hoje desfruta de um enorme contingente turístico que aquece
sobremaneira sua economia.
O triunfo da prefeita Maristela se escuda, basicamente, em
dois fatores: retidão com a coisa pública e apoio popular. Os incontáveis
desmandos que convergiram na desordem administrativa que antecedeu a prefeita
foi o fator primordial para que ela tivesse respaldo popular. O povo apostou
nela como tábua de salvação.
Após inúmeros desacertos, Piranhas vive hoje um período de
relativa tranquilidade dada a instabilidade econômica e política pela qual
passa o país. A gestora tem o controle das ações políticas e administrativas e
faz um mandato que a credencia, inclusive, para alçar vôos mais altos na política.
Para quem sonhava com uma cidade estabilizada e refeita dos
tantos males que inaptos gestores lhe causaram, fica a esperança da retomada do
orgulho piranhense como nos belos versos, que dão título a este artigo, da não
menos bela canção de Fernando Brant e Milton Nascimento. “Sonho feito de brisa,
vento vem terminar...”
0 Comentários