Comarcas de entrâncias inicial no
interior de Alagoas estão sem juízes
fixos há anos e funcionando em situação precária, conforme a advogada Fernanda
Marinela, presidente da seccional alagoana da Ordem dos Advogados do Brasil.
Segundo ela, os magistrados de outros
locais que atuam provisoriamente nessas comarcas de menor porte, que têm apenas
uma vara, ficam cerca de um mês no local.
Os juízes atendem várias comarcas e
só vão às localidades sem magistrados fixo uma vez por semana, conta.
"Todo mês troca de juiz. Se ele prefere ir à localidade outro dia, a
audiência previamente marcada precisa ser remarcad”, disse ao jornalista
Marcelo Galli, do site Conjur.
Ela participou da Caravana Nacional
de Prerrogativas do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil nesta
terça-feira, 16, em cidades do interior alagoano.
O grupo de advogados passou pelas
cidades de São José da Tapera, Santana do Ipanema, Mata Grande, Delmiro Gouveia e Arapiraca.
A presidente da OAB-AL afirma que
muitas dessas comarcas dão expediente com poucos funcionários, vários cedidos
das prefeituras das cidades. Segundo Fernanda Marinela, o Judiciário
local alega não resolver o problema por falta de orçamento.
Por Jornal Extra de Alagoas
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