“O
recado do Ministério Público é bem claro, não é mais tempo de tirar o dinheiro
do povo. Dinheiro público é para ser aplicado corretamente na sua finalidade”.
A postura do procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto após
a prisão do prefeito de Campo Grande, Arnaldo Higino Lessa, é a confirmação de
que o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL) tem combatido, em todas
as instâncias, a corrupção e a improbidade administrativa prezando pelo
respeito ao cidadão alagoano.
O gestor municipal foi investigado,
após denúncia do desvio de recursos públicos e benefícios que chegavam em notas
frias adquiridas. O valor total recebido pelo prefeito ainda não foi
contabilizado, mas há provas de que pelo menos R$ 500 mil já teriam sido retirados
dos cofres públicos.
“O Ministério Público já
fazia o acompanhamento da ação criminosa e na manhã do dia 24 tivemos a
oportunidade de flagrar o prefeito recepcionando o dinheiro ilícito. No
esquema, ele estava sendo contumaz ao receber notas frias e em troca se
beneficiar com o valor total de cada uma delas”, declara o procurador-geral.
Conforme Alfredo Gaspar, o
prefeito responde num primeiro momento por corrupção passiva e, possivelmente,
organização criminosa, mas há ainda uma segunda denúncia em desfavor de Arnaldo
Higino.
“Temos denúncias de fatos
paralelos a esse crime e com o Ministério Público já existem provas materiais
de outros delitos cometidos pelo prefeito Arnaldo Higino. O que ocorreu nesta
manhã é o desdobramento do combate permanente da instituição que já vem agindo
em mais de doze municípios, pedindo diversas prisões e medidas cautelares em
desfavor de agentes públicos e não somente dos gestores municipais, a exemplo
de secretários, vereadores, entre outros”, ressalta.
0 Comentários