O presidente nacional do Partido da República (PR), Antônio Carlos
Rodrigues, está foragido há uma semana – ele é alvo de um mandado de prisão
pela Justiça Eleitoral de Campos dos Goytacazes pela Operação Chequinho. O
ex-ministro dos Transportes é suspeito de corrupção, extorsão, participação em
organização criminosa e falsidade ideológica na prestação de contas eleitorais
no contexto da investigação que resultou na prisão dos ex-governadores do Rio
de Janeiro Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho, seus correligionários.
O desaparecimento de Rodrigues
causa constrangimento do partido em relação ao governo Michel Temer, já que a
sigla tem um ministro na gestão. O mandado de prisão, que foi expedido pelo
juiz Glaucenir Silva de Oliveira, determinou o cumprimento da prisão preventiva
“nos endereços declarados nos autos ou onde quer que se encontrem”. O advogado
dele, Daniel Bialski, afirmou há uma semana que ele só irá se apresentar depois
que a Justiça apreciar o pedido de habeas corpus.
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