Para
o arcebispo, mesmo com todo o trabalho que o evento demanda, todos os
envolvidos estão renovando sua fé na freira
O arcebispo
e primaz Dom Murilo Krieger disse que o legado deixado pela canonização da
freira baiana Irmã Dulce é de ampliar o olhar sobre os mais necessitados.
"Valores que estão um pouco
esquecidos, de dedicação ao próximo, e de pensar menos em si. De olhar o bem,
os mais necessitados. O grande valor dessa canonização - que para ela, não
altera em nada - mas, para nós, tem uma luz. Temos um modelo para guiar nossa
vida", definiu.
As cerimônias de canonização da
beata serão no dia 13 outubro, em Roma, e no dia 20, em Salvador. Para
o arcebispo, mesmo com todo o trabalho que o evento demanda, todos os
envolvidos estão renovando sua fé na freira.
"Aquela Irmãnzinha Dulce
pequenina e frágil, quanto trabalho está dando para todo mundo (risos). Eta
mulher para meter todo mundo a trabalhar. Mas um bom trabalho, para que nos
enche o coração de alegria. Porque a gente está vendo, mais forte do que nunca,
o resultado do amor que ela tinha por Jesus, dedicação pelos pobres e
capacidade de acolhida", disse Dom Murilo.
A superintendente
das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), Maria Rita, disse que, na reta final,
surgem muitos ajuste a serem feitos, mas as atividades caminham bem para a
celebração no Vaticano e para a da capital baiana. Ela também acredita que o
evento em Salvador deve contribuir com a arrecadação de recursos
para instalação de aparelhos oftalmológicos da Obra.
"Está caminhando e acredito
também que (vai aumentar a ajuda), com a entrega dos ingressos, porque no verso
do ingresso da Fonte Nova, tem o número da conta e a gente faz o apelo. As
pessoas mais simples e mais humildes que de alguma forma foram tocadas com a
obra são as que ajudam. Como ela dizia, o povo nunca falhou e ela agradecia
muito ao povo e a gente continua agradecendo", afirma Maria Rita.
Do metro1.com.br
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