Dos 417 municípios baianos, 359 não cumprem as exigências legais para
dar transparência aos gastos do combate à pandemia da Covid-19.. Apenas
16 prefeituras, ou seja, 4% do total, têm cumprido o ‘dever de casa’
segundo levantamento do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia. O
levantamento foi divulgado nesta quinta-feira (9), pelo Tribunal de
Contas dos Municípios (TCM).
Tendo como fonte os sites das prefeituras, o estudo constata que 42
prefeituras (10%) atenderam apenas parcialmente as exigências da
legislação. “Nenhuma das prefeituras dos municípios da Região
Metropolitana de Salvador cumpriu, no período analisado, a obrigação de
expor todas as informações sobre gastos na compra de insumos e serviços
para o combate à pandemia”, informou o TCM, em nota.
Segundo o presidente do TCM, conselheiro Plínio Carneiro Filho, no
levantamento ficou evidente o descumprimento de dispositivos legais e de
“princípios da boa prática de governança de recursos públicos,
imprescindíveis para a transparência nas contratações emergenciais”.
UPB Ao bahia.ba, o presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) e
prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro, revelou discordar da
constatação do TCM. “A UPB orienta os municípios, e as prefeituras estão
divulgando os gastos nos sites. Tem muitos municípios que ainda não
gastaram. O dinheiro chegou agora”, sustentou. Segundo Eures Ribeiro, o combate à Covid-19 no plano municipal conta
apenas com a ajuda federal, que começou a ser paga em junho. O
presidente da UPB avalia que há recursos no caixa das prefeituras em que
as despesas não foram executadas. Quando estas operações forem
finalizadas, os gastos serão publicados.
Na entrevista, Eures Ribeiro relatou ainda que recursos estaduais
para saúde e ação social estão atrasados. A reportagem entrou em contato
com as secretárias da Saúde e de Justiça, Direitos Humanos e
Desenvolvimento Social. Segundo a secretaria de Justiça, “os repasses
estão sendo executados e, até o momento, já foram transferidos R$
17.012.478,84 aos municípios da Bahia”. A SJDHDS explicou que a área tem
sistema de financiamento compartilhado previsto em lei, o que garante a
execução e oferta de serviços socioassistenciais.
“Os recursos transferidos devem ser aplicados na operacionalização,
prestação, aprimoramento e viabilização dos serviços, programas,
projetos e benefícios para populações vulneráveis. O Governo da Bahia é
absolutamente comprometido com os baianos e não mede esforços para que
benefícios cheguem aos 417 municípios do estado. Num momento de guerra,
no qual enfrenta-se o coronavírus, esse compromisso torna-se ainda mais
evidente e com um único objetivo: salvar vidas”, completou.
Para quem lê, vê e ouve diariamente os principais veículos da imprensa brasileira, a popularidade da presidente Dilma Rousseff deveria estar abaixo do res do chão.....
O tempo parece não ter sido suficiente para Anilton aprender a administrar, uma vez que temos um prefeito useiro e vezeiro em tratar mal munícipes e município
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