De
acordo com o G1, o Tribunal de Justiça alega que oficiais não conseguem
intimá-la nem em Niterói, onde ela mora, nem em Brasília, onde trabalha. Diante
da dificuldade de intimar Flordelis, a juíza da 3ª vara criminal de Niterói,
Nearis dos Santos Carvalho Arce, determinou na quinta-feira (1º) que os
advogados da deputada fornecessem - em 24 horas - os números dos telefones dela
e que a intimação seja feita até mesmo fora do horário de expediente, se
necessário com auxílio da força policial. O prazo determinado pela juíza termina
neste sábado.
A parlamentar e filhos são réus em processo sobre a morte do
marido, pastor Anderson do Carmo, assassinado dentro de sua casa em Niterói, em
junho do ano passado. Ela é acusada de ser a mentora intelectual do crime, mas
não pode ser presa em razão de sua imunidade parlamentar.
Além da ação penal na
Justiça, Flordelis é alvo de outro processo, este na Câmara dos Deputados, que
pode culminar na cassação do seu mandato por quebra de decoro. Em parecer
apresentado na quinta ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), o corregedor da Casa, deputado Paulo Bengston (PTB-PA), recomendou o
envio do caso da deputada ao Conselho de Ética.
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