Agência federal suspendeu estudos de vacina contra a Covid-19 por evento adverso e manteve decisão mesmo após saber tratar-se de suicídio



O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no prazo de 48 horas, preste informações complementares sobre a CoronaVac. Lewandowski quer saber os critérios utilizados nos estudos e experimentos referentes a esta vacina, bem como sobre o estágio de aprovação desta e demais vacinas contra a Covid-19.

Atualmente, há ações na corte que tratam do tema – três favoráveis à vacinação mais ampla e/ou obrigatória, e uma que pede a proibição da vacinação compulsória. Até o momento, o ministro Ricardo Lewandowski decidiu levar a plenário as ações. Agora, cabe ao presidente da corte, ministro Luiz Fux, marcar o julgamento.
Bolsonaro e a AGU já prestaram informações em resposta a um pedido do ministro Ricardo Lewandowski, relator das ações sobre o tema. Na segunda-feira (9), a Anvisa suspendeu os testes da CoronaVac, desenvolvida pela chinesa SinoVac e que terá produção no Brasil pelo Instituto Butantan.

Houve um evento adverso – a morte de um voluntário. Nesta terça, a agência manteve a medida mesmo sendo informada que o óbito ocorreu por suicídio, não estando relacionado ao imunizante. Com informações da CNN Brasil.