A Perícia Oficial do Estado de Alagoas (POAL) recebeu nesta segunda-feira (7) os primeiros 50 exemplares do “Manual de Solicitação de Perícia”. Com 161 páginas, o livro foi escrito e organizado por peritos criminais do Instituto de Criminalística (IC), um médico legista e uma odontolegista do Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima (IML).
A finalidade do manual é apresentar aos órgãos solicitantes de perícia, a gama de exames que são realizados pelos Institutos que compõem a perícia forense em Alagoas. O manual recomenda quesitos básicos, quesitos específicos, quesitos que devem ser evitados, procedimentos e recomendações gerais.
Wellington Melo explicou que o manual propõe uma melhor forma de realizar solicitações, com objetivo bem definido e quesitação específica, quando couber. Essas observações, em forma de itens descritos como sugestões no livro, permitirá a construção de uma solicitação que dará maior celeridade na realização das perícias, bem como mais qualidade nas respostas dos peritos oficiais, impactando diretamente nos inquéritos policiais e nos processos criminais.
A previsão de tiragem da obra, que tem como público-alvo integrantes dos órgãos do sistema de segurança pública e sistema de justiça, é de cerca de 500 exemplares. Em breve, o livro também ficará disponível de forma digital no site da Perícia Oficial.
O Perito Geral Manoel Melo destaca dois aspectos acerca do Manual de Solicitação de Perícias: “Internamente é mais um elemento que ratifica o que observo há alguns anos: o altíssimo nível dos Peritos Oficiais de Alagoas e a capacidade que não fica aquém em nada, quando comparados ao restante do País. E também o burilamento da já excelente relação que a Perícia Oficial de Alagoas estabelece com as outras forças policiais e demais instituições de persecução penal do Estado”.
A produção editorial do manual foi feita no em parceria com a Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) e a impressão foi realizada na Imprensa Oficial Graciliano Ramos. O secretário Enio Lins, que esteve na sede do IC para fazer a entrega oficial do primeiro lote do manual, falou da satisfação para Secom em ter essa parceria com a perícia e o Instituto de criminalística, e com todos aqueles que trabalham na área da ciência aplicada a investigação criminal.
“Alagoas tem uma tradição de trabalho nessa área. A partir de Elísio de Carvalho, ainda no começo do século XX, que é um dos pais da perícia oficial brasileira. Agora, com esse manual de solicitação de perícia, estamos dando um passo em todo sistema de segurança e na área democrática do Estado. Em todo momento se aposta na ciência como instrumento para qualquer tipo de atividade, quer seja na cultura, no jornalismo, na economia ou na polícia. Isso significa dizer que a sociedade democrática tem referências técnicas para o trabalho que é realizado por setores do Estado”, afirmou Enio Lins.
0 Comentários