Enfermeira publicou nas redes sociais vídeos em que aparece sem máscara, criticando a CoronaVac
Uma enfermeira do Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, no Espírito Santo, virou alvo de um inquérito após gravar vídeo debochando da vacina CoronaVac, a primeira a ser distribuída no Brasil contra a Covid-19.
Em suas redes sociais, Nathana Ceschim aparece em um vídeo, sem máscara, durante expediente no posto de trabalho, dizendo que só tomou a vacina porque queria viajar. Ela aparece conversando com um coleta que esta utilizando devidamente os EPIs (Equipamento de proteção individual) necessários.
“Tomei por conta que eu quero viajar, não para me sentir mais segura. Porque uma vacina que dá 50% de segurança para mim não é uma vacina. Tomei foi água”, disse no vídeo. Um comprovante exibido na rede social mostra que a imunização dela contra a Covid-19 aconteceu na terça (19), em Vitória.
Em nota, a Santa Casa informou que a falta da máscara no ambiente é uma prática proibida desde o início da pandemia e que todos os colaboradores têm conhecimento sobre essa regra. O hospital ainda disse que “irá tomar as medidas necessárias para garantir a segurança de seus pacientes e a manutenção das normas e condutas fundamentais para o bom atendimento assistencial”.
Sobre a fala da enfermeira sobre a vacina, a Santa Casa esclareceu que, em hipótese alguma, compactua com o pensamento e que sempre defendeu a ciência. “Não seria agora que mudaria sua postura, em um momento tão difícil que todos estamos enfrentando. Acreditamos sim na vacina e esperamos que, em breve, não só os funcionários, mas toda a sociedade possa ser imunizada”.
Para apurar o caso, o Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) abriu um procedimento ético. “É inaceitável que, após onze meses de enfrentamento à pandemia e em defesa da vida, um profissional de enfermagem se posicione nas redes sociais de forma irresponsável e inconsequente, comprometendo a ciência, a saúde e a vida das pessoas. A apuração, com amplo direito de defesa, será com base no Código de Ética da Enfermagem. As penalidades previstas vão de advertência à cassação do registro profissional”, disse, em nota. As informações são do G1.
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