Oapresentador Stanley Gusman, da TV Alterosa,de Minas, morreu no domingo de Covid-19 aos 49 anos. Era bolsonarista, negacionista, criticava o prefeito de Belo Horizonte e o governo do Estado pelo fechamento parcial do comércio e defendia a cloroquina como tratamento precoce da doença, embora não haja nenhuma comprovação científica disso.


No dia 18 de dezembro ele minimizou a importância de um apelo que o prefeito Alexandre Kalil para que as pessoas, nas festas de fim de ano, tomassem "cuidado para não matar o pai, seu amigo, sua mãe, porque você pode passar o última Natal com sua família".

Em seu programa, o Alterosa Alerta, Gusman reagiu: "Vou visitar meu pai, minha mãe e não vou matá-los. Acho um desrespeito o senhor falar isso." [vídeo abaixo]

Ambos com 75 anos, os pais do jornalista continuam vivos, mas abalados com a morte do filho.

No dia 31 de dezembro, Gusman já estava passando mal. É provável que já estivesse com o coronavírus no Natal, quando esteve com os pais.


Em sua rede social, o jornalista deixou um triste legado: posts que subestimam a doença e as precauções e enaltecem o presidente Bolsonaro.

No dia 12 de dezembro, por exemplo, ele retuitou um post que faz referência ao "circo da Covid", dizendo que a doença é uma farsa porque na Áustria fizeram um teste da doença em um copo de Coca-Cola e deu positivo. 

Seguro em seu negacionismo, Gusman não imaginava que pudesse não estar vivo menos de 30 dias depois.

Com informação da rede social e de outras fontes.