O homem, que tirou a própria vida após matar o filho, acreditava que os governos usam a vacina para "controlar as pessoas"





As teorias conspiratórias de movimentos antivacina fazem parte do contexto de uma tragédia que vem repercutindo na mídia estadunidense nos últimos dias. Um homem de 49 anos matou o próprio filho, de 9 anos, antes de se suicidar.

O caso aconteceu no último dia 13 em São Francisco, nos Estados Unidos, e foi revelado pelo jornal San Francisco Chronicle, sendo repercutido por outros veículos como o New York Post e Daily Mail.

De acordo com a polícia, a mãe de Pierce, Lesley Hu, que estava separada do pai da criança, Stephen O’Loughlin, desde 2016, recebeu uma ligação da escola de seu filho e foi informada que ele havia faltado. Como era para Pierce estar com O’Loughlin, Lesley acionou a polícia, que foi até o apartamento do homem e o encontrou morto ao lado do corpo da criança. Ambos tinha ferimentos de bala.

Em depoimento à polícia, Lesley narrou que vinha travando uma batalha judicial pela guarda exclusiva do menino. Eles também brigavam pelo fato de O’Loughlin ser um negacionista que pertence a movimentos antivacina. Ele teria, por mais de uma vez, tentado impedir que o filho fosse vacinado, por acreditar que os imunizantes são usados pelos governos para “controlar as mentes” das pessoas.

Segundo a advogada Lesley, Lorie Nachlis, o assassinato do garoto aconteceu exatamente um dia após o pai prometer à mãe que deixaria o filho ser vacinado.

“A postura do ex-marido sobre as vacinas assumiu um tom de culto”, disse a defensora.

Confira a reportagem original do San Francisco Chronicle.