O suspeito, que não teve seu nome revelado, também é arquiteto e um dos responsáveis pela construção do Templo de Salomão, no bairro do Brás, em São Paulo
Um pastor foi denunciado pela direção da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), do bispo Edir Macedo, aliado do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), por desvio cerca de R$ 30 milhões da igreja. A Universal informou ainda que, após constatar as irregularidades, foi tentado contato com o suspeito, mas ele desapareceu.
A denúncia foi feita à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O pastor é antigo morador da Ceilândia (DF), formado em arquitetura e um dos responsáveis pela construção do Templo de Salomão (foto), no bairro do Brás, em São Paulo.
Ele também era responsável pelas obras da nova sede da Universal, que ocupa uma área de 52 mil metros quadrados e fica às margens do Pistão Sul, em Taguatinga.
O arquiteto e pastor, de acordo com a coluna Na Mira, do Metrópoles, teria direcionado contratos para uma construtora localizada em Portugal. Há ainda a suspeita de que ele lavava dinheiro em solo estrangeiro.
A Polícia Civil não divulgou o nome do arquiteto para não comprometer as investigações.
No início deste mês, o Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) passou a investigar um esquema criminoso em que doze ex-pastores da Igreja Universal do Reino de Deus teriam roubado cerca de R$ 3 milhões em dízimos pagos à instituição, que pertence ao bispo Edir Macedo, dono da TV Record e aliado de Jair Bolsonaro (Sem partido).
A organização criminosa seria comandada pelo ex-pastor regional Nei Carlos dos Santos e abriu empresas de fachada para lavar o dinheiro vindo do dízimo dos fiéis, principalmente no chamado “culto dos 318”, destinado a empresários e pessoas que querem melhorar a vida financeira.
Santos também é investigado pela Polícia Federal nas investigações sobre Glaidson Acácio dos Santos, o Faraó dos Bitcoins.
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