Pela primeira vez em mais de sete anos, as autoridades do Paraná deflagraram na última semana mandados de busca e apreensão ligados ao esquema de corrupção na Petrobras, mas não a chamaram nem de "fase" nem de "Lava Jato".
"A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21/10), a Operação Laissez Faire, Laissez Passer. Cerca de 10 policiais federais cumprem em Niterói/RJ dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba/PR no bojo do complexo de investigações que apuram crimes contra a Petrobras", disse a nota de divulgação da PF à imprensa.
Os documentos da operação, porém, mencionam claramente que a Laissez Faire, Laissez Passer é a "OP. LJ. 82". Ou seja, a 82ª fase da Operação Lava Jato. Já os documentos do Ministério Público Federal apontaram que quem trabalhava naquele caso era o "grupo de trabalho Lava Jato".
A Procuradoria no Paraná atribui a nova nomenclatura a critérios de ligação com o núcleo originalmente alvo da operação —diferenciação que não existia anteriormente. "O nome Operação Lava Jato continua a ser colocado quando a investigação é desdobramento do caso originário. Nas operações mais recentes, tem se evitado usar o antigo nome tendo em vista que o caso agora está sendo trabalhado por cinco ofícios [o equivalente a vara], sendo um deles o do procurador natural no Paraná."(bnews.com.br)
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