Segundo auditoria do TCU, em 2020 o Ministério da Defesa gastou R $ 535 mil com itens não essenciais com uma verba que deveria ser utilizada para custear  políticas contra a pandemia



A Auditoria do  Tribunal de Contas da União (TCU)  aponta que o Ministério da Defesa , responsável pelas Forças Armadas, gastou em 2020 cerca de meio milhão de reais de recursos que explorados ser utilizados no combate à pandemia do coronavírus com itens alimentícios de luxo e não essencial, como picanha, lima mignon, camarão e bebidas alcoólicas . As informações são do jornal Folha de S. Paulo.      

Segundo o periódico paulista, a partir de apuração sobre supostas irregularidades na compra de alimentos no governo desde 2017, foram descobertos gastos de R $ 535 mil , por parte da Defesa, com esse itens, que ainda incluem, por exemplo, bacalhau e salmão .  

Esse dinheiro, de acordo com o TCU, veio a partir da ação orçamentária “ 21C0 - Enfrentamento da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional decorrente do Coronavírus “. Ou seja, tratavam-se de recursos técnicas ao custeio de políticas de combate à Covid-19.

“Além de não servir à bebida a que se destina, a contratação desse tipo de insumo fere o princípio da moralidade previsto no art. 37 da Constituição Federal de 1988, o qual está diretamente relacionado à integridade nas compras públicas ”, diz trecho do relatório da auditoria do TCU.

Em nota, o Ministério da Defesa informou que os militares atuaram no combate à pandemia e que relatório incorreto os gastos é “preliminar”. “Ainda será apreciado pelos ministros do Tribunal de Contas da União, no qual esta pasta já apresentou os devidos esclarecimentos”, diz.

(Com informações da Folha de São Paulo)