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Reza a tradição política que, em eleições presidenciais, quem vence em Minas, vence no Brasil, por ser um estado que sintetiza o país em distribuição eleitoral: uma grande metrópoles, um sertão “nordestino” e um Oeste onde o agronegócio comanda a política.
Se é assim, má notícia para Bolsonaro. Pesquisa encomendada pelo jornal O Estado de Minas, divulgada hoje, mostra que o ex-presidente Lula ampliou sua vantagem sobre Jair Bolsonaro. Os 8,6 pontos que tinha de frente em fevereiro sobre o atual presidente (36,1% a 27,7%) viraram 12,1 pontos, agora, com Lula atingindo 43,6%, frente a 31,5% de Bolsonaro.
Ciro fica com 5,5%, o mineiro André Janones com 3,8% e Simone Tebet, como esperado, fica em meros 0,9%, o que só comprova o fato de que a tal Terceira Via só existiu mesmo na mídia. A soma de Bolsonaro e todos os outros candidatos fica 1,6% abaixo das intenções de voto em Lula.
Lula também pode comemorar o efeito da aliança fechada com o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil. Enfrentando uma eleição difícil, pela boa avaliação do atual governador Romeu Zema. Kalil reduziu de 29 para 17 pontos a sua desvantagem, em boa parte por conta da aliança com o petista que, em pesquisas onde é apresentada diretamente aos entrevistados inverte o placar eleitoral.
É o que explica o bolsonarismo local está em desespero, partindo até para baixarias como “bombardear” com imundícies o comício Lula-Kalir em Uberlândia.
A pesquisa, realizada pelo Instituto F5, ouviu 1.560 pessoas, em entrevistas telefônicas em Minas entre os dias 13 e 16 deste mês. A margem de erro dos resultados é de 2,5% – para mais ou para menos. Os registros no TSE são MG 00062-2022 e BR 02909-2022.
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