Para o religioso, as mensagens podem ser entendidas como “racismo estrutural”

Foto: Reprodução/Redes sociais

O padre Júlio Lancellotti compartilhou em suas redes sociais, no último sábado (24), uma mensagem de Natal com uma foto segurando uma imagem do menino Jesus negro. O registro foi suficiente para que o sacerdote, conhecido por suas ações humanistas em São Paulo, se tornasse alvo de críticas de internautas. 

Por conta da cor da pele da imagem, alguns internautas acusaram Júlio Lancellotti de promover uma “militância” e até de tentar “mudar a história” de Jesus. “Uai, padre. Tá querendo mudar a história Para poder lacrar? Acho que você precisa de mais um pouco de aula de história e teologismo. Não abdique dos ensinamentos para lacrar”, comentou um internauta na postagem do Twitter.

“Quando a militância vem antes da religião dá nisso aí mesmo”, escreveu outro. 

Por outro lado, alguns seguidores saíram em defesa do padre e rechaçaram a a ideia de que Jesus não poderia ser negro. “O Jesus branco de olho claro não é uma representação fiel, mas garanto que esse pessoal nem liga. Agora, uma representação negra incomoda essa galera”, opinou uma seguidora.

No domingo (25), após a repercussão do caso, Lancellotti fez uma nova postagem, expondo alguns dos comentários. Para o padre, as mensagens podem ser entendidas como “racismo estrutural”. 


Por: Metro1