O apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) que ateou fogo no próprio corpo no canteiro central da Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), teve a morte confirmada pelo Hospital Regional da Asa Norte (Hran) nesta quinta-feira (02/02)
Natural de Botucatu, em São Paulo, o homem de 58 anos estava internado com ferimentos graves e não resistiu. O hospital e a polícia não divulgaram o nome do bolsonarista.
Testemunhas relataram que, antes de atear fogo no corpo, o homem gritou palavras de protesto contra Alexandre de Moraes e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele também citou o ditador nazista Adolf Hitler.
Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro que ateou fogo no próprio corpo em protesto contra Alexandre de Moraes morre no Hospital Regional da Asa Norte. Informação já repercute: "Lamentável. Morreu de lavagem cerebral, enquanto seu ídolo fugiu para a Disney"
(Imagens do local onde bolsonarista ateou fogo no próprio corpo, em Brasília) |
Entre os pertences do homem, a polícia encontrou diversos panfletos de cunho político. Fotos de Alexandre de Moraes e de integrantes do exército alemão que se voltaram contra Hitler estavam grafadas com as palavras “Perdeu, Mané!”.
A frase ficou famosa após ser proferida pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso, ao ser hostilizado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em Nova York (EUA).
O incidente repercutiu nas redes sociais e chamou a atenção dos internautas para os perigos do fanatismo propagado pela extrema-direita bolsonarista. “Lamentável. Morreu de lavagem cerebral, enquanto seu ídolo fugiu para a Disney”, publicou um usuário. “A verdade é que essa situação de fanatismo é trise e está acabando com a vida das pessoas, até mesmo a com a convivência familiar. O bolsonarismo é como uma seita”, observou outro.
Por pragmatismopolitico.com.br
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