Autor da denúncia, o ex-deputado Tony Garcia alegou a juíza "tinha conhecimento de fatos potencialmente criminosos praticados pelo então juiz Sérgio Fernando Moro"
O ministro e corregedor Nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, determinou a abertura de uma reclamação disciplinar contra a ex-juíza federal da Lava Jato, Gabriela Hardt, por acusação de “parcialidade”. A denúncia é relacionada a atuação da magistrada na 13ª Vara Federal de Curitiba-PR, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
Hardt assumiu a 13ª Vara como substituta do ex-juiz e atual senador Sergio Moro, em 2019. Na época, a magistrada condenou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à prisão, no caso do sítio de Atibaia.
Na reclamação disciplinar aberta pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o ministro Luís Felipe Salomão aceitou o pedido do ex-deputado Antônio Celso Garcia, o Tony Garcia, que alegou que “a juíza tinha conhecimento de fatos potencialmente criminosos praticados pelo então juiz Sérgio Fernando Moro e procuradores da República, mas manteve-se inerte”.
Segundo o ex-parlamentar, Gabriela Hard fez “relatiações” contra ele após tomar conhecimentos de fatos “delituosos” denunciados. Na decisão, Salomão deu 15 dias para que a juíza apresente informações sobre os fatos.
Em 2023, Hard chegou a reassumir a 13ª Vara Federal de Curitiba. Ela pediu transferência e foi realocada na 3ª Turma Recursal do Paraná.
Por: Bahia.ba
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