Fotos: Agência Brasil


Em liberdade provisória desde sábado (9), o tenente-coronel Mauro Cid vai citar outros militares do governo de Jair Bolsonaro (PL) em delação premiada firmada junto à Polícia Federal e homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Conforme Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S. Paulo, dentre os nomes mencionados pelo ex-ajudante de ordens estão ao menos cinco generais da reserva: Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência; Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde; Walter Braga Netto, ex-titular das pastas da Defesa e da Casa Civil e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022; além de um outro general da reserva.

Segundo a coluna, entretanto, a delação não alcançará militares da ativa, mesmo diante da suspeita de que fardados permitiram que golpistas do 8 de janeiro permanecessem acampados no QG do Exército por longo tempo.

Para o alívio da Força, Cid tem dito que o Exército barrou qualquer tentativa de estímulo a uma intervenção militar no processo político.


Por: Bahia.ba