"É preciso ter a solidez da nossa economia com a aprovação de propostas e projetos que sejam sustentáveis”, disse o presidente do Senado.
Foto: REUTERS/Adriano Machado |
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse em entrevista ao jornal Valor Econômico publicada ontem que a reforma tributária deve avançar ainda em 2023 porque “insatisfações pontuais” não contaminam “o sentimento geral de que com a economia não é possível brincar”.
“Eventuais e pontuais insatisfações não contaminam o sentimento geral de que com a economia não é possível se brincar. É preciso ter a solidez da nossa economia com a aprovação de propostas e projetos que sejam sustentáveis”, disse.
“Isso está muito além de eventuais insatisfações de parlamentares com o governo. O sentimento geral em relação à reforma tributária é de senso de importância, da sustentação do marco fiscal, da lei orçamentária igualmente”, completou.
Segundo ele, os dois meses restantes do ano são suficientes para discutir a matéria. “Temos novembro e dezembro para poder cumprir essa missão, lembrando que nós já aprovamos muitos outros projetos ao longo do ano”.
Pacheco elencou como prioridades da Casa medidas que garantam "sustentação fiscal". “A minha percepção e a percepção geral do Senado é de uma prioridade, de uma importância muito grande da pauta econômica para o Brasil”, afirmou.
Conforme o senador, a reforma tributária “é muito importante para o Brasil, para a simplificação tributária e para o desenvolvimento econômico”. Por isso, deve haver “o comprometimento de buscar vê-la aprovada no mês de novembro”.
O presidente do Senado voltou a sinalizar que está aberto a votar pautas como a reforma do Código Eleitoral e o mandato para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Fonte: Brasil Econômico
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