A ministra escalou mulheres para a diretoria-geral, a secretaria-geral e a secretaria de polícia judiciário do Tribunal Superior Eleitoral
Foto: Reprodução/TSE |
Única magistrada do sexo feminino no Supremo Tribunal Federal (STF) após a saída de Rosa Weber, a ministra Cármen Lúcia alçou mulheres à cúpula do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao se tornar presidente da corte, na segunda-feira (3).
Conforme Malu Gaspar, no O Globo, a ministra, que assume a presidência pela segunda vez – ela comandou o TSE entre 2012 e 2013 -, terá outras mulheres em dois postos-chave da estrutura do tribunal: a professora Roberta Gresta como diretora-geral do TSE e a escritora e desembargadora Andréa Pachá, do Tribunal de Justiça do Rio, na secretaria-geral.
Segundo a coluna, a ministra também escalou uma mulher em outro cargo relevante do TSE: a delegada Kátia Gonçalves, da Polícia Federal, que vai assumir a secretaria de polícia judiciária, responsável por cuidar da segurança do tribunal e seus ministros.
Em março deste ano, durante julgamento sobre candidaturas laranjas de mulheres, Cármen Lúcia comentou sobre o machismo e as dificuldades enfrentadas pelas mulheres para ocupar cargos de poder.
“Os senhores homens, pelo menos nesta bancada, tiveram facilidades que eu não tive e nem tenho. Isso não me desanima de ser juíza brasileira. Isso me faz mais comprometida e responsável com outras que eu não estou vendo. Não se preocupe, mulher só desanima quando não está disposta mesmo”, afirmou a ministra na ocasião. “Vida de uma mulher para chegar a qualquer cargo não é fácil”, destacou a magistrada.
Por bahia.ba
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