A presidência brasileira no G20 defende um imposto mínimo de 2% da riqueza dos bilionários do mundo, que arrecadaria entre US$ 200 bilhões e US$ 250 bilhões anualmente, conforme estudos.




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A proposta da presidência brasileira no G20 de taxar os super ricos tem apoio de vários países do G20, grupo de 19 países e União Europeia e União Africana, afirmou ontem o ministro de Relações Exteriores e coordenador do grupo de Desenvolvimento do G20, Mauro Vieira.

"Vários representantes de países aqui se manifestaram a favor. Então eu acho que é uma questão de continuarmos conversando e avançar neste tema", afirmou, em entrevista coletiva, após classificar como "fácil" a resposta para o questionamento sobre o tema.

A presidência brasileira no G20 defende um imposto mínimo de 2% da riqueza dos bilionários do mundo, que arrecadaria entre US$ 200 bilhões e US$ 250 bilhões anualmente, conforme estudos. Vieira destacou que o 1% mais rico do mundo ficou com quase dois terços de toda a riqueza gerada desde 2020. A redução da desigualdade é um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas a serem atingidos até 2030.

Sobre a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, o ministro afirmou ainda que se trata de resultado de medidas para melhorar e diminuir as diferenças. "Esse é um esforço conjunto e não será de curto prazo, mas eu acho que as decisões que já tomamos, como por exemplo o lançamento amanhã da Aliança Global, é um resultado imediato e específico", pontuou.

O estabelecimento da Aliança Global acontecerá amanhã, com a presença do presidente Lula, no Galpão da Cidadania, na zona portuária do Rio de Janeiro, palco da reunião ministerial de Desenvolvimento do G20 ontem e hoje. O ministro frisou também que o presidente Lula está empenhado no resgate de populações mais pobres e menos favorecidas.

Fonte: Agência Estado