Eleições chegando e alguns candidatos a prefeito se colocam à disposição do pleito com um passado recente que os condena.

Numa cidade que nutre muita simpatia ao presidente Lula (78,97% de votos no segundo turno) e que deu uma votação expressiva ao Governador Jerônimo, candidatos que apoiaram Bolsonaro e ACM Neto, crias de Raimundo Caires, Luiz de Deus, Geddel e do Grupo Negromonte, tentam colocar um manto esquerdista para camuflar suas reais ideologias e intensões.

Os atuais governos Estadual e Federal já deram sinais de suas preferências e não querem "queimar seus cartuchos" e alimentar Bolsonaristas que mais tarde iriam virar a casaca e destituir o reduto político dos "Lulistas".

O candidato temerário, bolsonarista e carlista, apregoa a defesa da nova política e a primeira coisa que faz é buscar um entendimento político com o que de mais velho há na política pauloafonsina.

A incoerência, o engodo e a mentira são as armas dos bolsonaristas que, para enganar os menos antenados, buscaram um partido da base do governo petista apenas para iludir e confundir os eleitores menos esclarecidos. Não existe nova política, se eles mentem agora vão continuar mentindo para a população mesmo que eventualmente se elejam.

Os eleitores pauloafonsinos têm agora a oportunidade e a responsabilidade de exercer a curadoria da democracia, votando apenas no candidato que tem compromisso inequívoco com o povo e assim, conter o enraizamento do bolsonarismo no nosso município. Para esse fim, apenas o candidato petista, Marconi Daniel, reúne tais condições.

Se Bolsonaro é o Trump brasileiro, Mário Galinho é o Raimundo Caires Pauloafonsino. Ambos são bolsonaristas, um criador e o outro criatura, com perfis rigorosamente similares. Assim como Raimundo Caires se apresentou como a panaceia para os problemas políticos da época, Galinho também se mostra como o elixir da salvação, mas se esquece que ele próprio é o problema e não a solução.


De acordo com o jornal A Tarde, jornal de maior circulação no estado da Bahia, Mário Galinho responde por lesão corporal cometida com ajuda de dois funcionários. Diz o jornal: “segundo informações contidas nos autos do processo, a vítima, um primo do político, estava na casa dos pais quando Galinho chegou com dois funcionários e iniciaram as agressões. O primo de Mário Galinho teve dentes quebrados, contusões na mandíbula, além de outros problemas”.

Informações da Polícia Civil, que constam nos autos do processo, apontam que a filha da vítima, que se encontrava no local, também foi agredida física e verbalmente.

A Lei da Ficha Limpa tem como objetivo impedir o acesso de pessoas condenadas por crimes na Justiça a acessarem a administração pública. Ela barra os candidatos que tenham sido investigados e considerados culpados de concorrerem a um cargo eletivo.